Dignificação das profissões através da formação e de melhores condições de trabalho
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A Secretária Regional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego defendeu que o “investimento público no reforço das competências dos açorianos para o mercado de trabalho terá ainda melhores resultados, se existir o reconhecimento da importância da dignificação das profissões através de fatores como salários e condições laborais”.
Segundo Maria João Carreiro, “a dignificação das profissões passa não só pelo reconhecimento da importância da formação e qualificação, tanto pelos trabalhadores, como pelas empresas, mas também pela diferenciação positiva, pelos salários, pelos vínculos laborais e pelas condições de trabalho”.
A Secretária Regional falava na conferência “Desenvolvimento Pessoal e Profissional: Processos e Contextos numa visão Penta Helix”, organizada pelo Conselho Económico e Social dos Açores (CESA), no concelho da Lagoa, em São Miguel.
“A dignificação das profissões é uma exigência que se coloca não só ao Governo mas também aos intervenientes no mercado de trabalho, como empresas e associações empresariais, para que se possa promover e consolidar a atratividade de todos os setores produtivos e de atividade da nossa região”, disse.
Nesse sentido, Maria João Carreiro lembrou que o Governo Regional está a “afirmar a relevância instrumental, social e económica da formação e qualificação profissional para a região, um trabalho que estava por fazer” e que tem na Agenda para a Qualificação Profissional – Valorizar os Açorianos 2030” um “abrangente e ambicioso compromisso”.
“Nesta Agenda, com um horizonte de implementação até 2030, está definida a visão estratégica para a qualificação, formação e ensino profissional na região, para a próxima década, com base num compromisso alargado entre decisores públicos, setor privado, escolas profissionais, entidades formadoras e sociedade civil”, enalteceu.
A titular da pasta da Qualificação Profissional e Emprego frisou, ainda, que o Executivo tem promovido uma maior articulação entre a oferta das escolas e entidades formadoras e as entidades empregadoras, criando, inclusive, “medidas de apoio à formação de ativos empregados”, como é o caso do FORM.AÇORES, sem custos para as empresas.
“O FORM.AÇORES, cujo período de candidaturas será anunciado em breve, é um bom exemplo desta nova orientação política para a qualificação e o emprego, já que pressupõe o desenho de formação à medida das necessidades das empresas e dos seus trabalhadores”, explicou, apelando à mobilização das empresas para esta medida.