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Desemprego nos Açores com tendência decrescente há mais de 24 meses

Desemprego nos Açores com tendência decrescente há mais de 24 meses
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O desemprego está a baixar nos Açores há mais de 24 meses.

 

Os dados mais recentes do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) revelam que esta tendência decrescente voltou a confirmar-se em junho, mês em que estavam registados 4.947 desempregados, o que representa uma diminuição de 17,25% face a período homólogo (junho de 2022: 5.978 desempregados) e uma redução de 5,95% face ao mês anterior, ou seja, maio.

 

A redução do desemprego está a registar-se desde janeiro de 2021, mês em que estavam inscritos no Centro de Qualificação e Emprego (CQE) 7.032 desempregados. Em janeiro de 2022, estavam inscritos 6.415 desempregados e em janeiro do corrente ano 5.686 desempregados.

 

Também o número de desempregados a frequentar medidas de inserção socioprofissional baixou entre janeiro de 2021 (4.472 ocupados) e janeiro do ano em curso (2.792 ocupados).

 

A Secretária Regional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego sublinha que “estes são bons resultados não só para os açorianos que conseguiram integrar ou regressar ao mercado de trabalho, mas também para a atividade e a produtividade das próprias empresas” da Região.

 

Maria João Carreiro explica que a redução do desemprego nos Açores é o resultado da “confiança e do investimento das entidades empregadoras” na economia da Região, lembrando que o Governo dos Açores já apoiou a contratação de mais de 3.000 açorianos desde 2021.

 

No que respeita à população empregada, entre o 1.º trimestre de 2021 e o 1.º trimestre de 2023 foram integrados no mercado de trabalho mais 7.300 açorianos, sendo que no ano passado a população empregada atingiu números máximos: 117.1 mil açorianos no 3.º trimestre, fechando o ano com mais 5.5% de população empregada do que no 4.º trimestre de 2021.

 

“O nosso objetivo é continuar a trabalhar para que ainda mais açorianos possam beneficiar das ofertas de emprego. Estamos a trabalhar numa política que puxa as pessoas para cima, para a sua valorização profissional e pessoal, enfim, para a sua autonomia”, afirma Maria João Carreiro.

 

Em relação às ofertas de emprego registadas no CQE, entre janeiro de 2021 e junho deste ano foram satisfeitas 4.999 ofertas, ou seja, cerca de 90% do total de ofertas registas durante este período, num esforço que se refletiu na colocação de 5.399 utentes no mercado de trabalho.

 

No setor do turismo, por exemplo, do total de 1.201 ofertas de emprego que deram entrada no CQE, entre 2021 e 2023 (de 1 de abril a 30 de junho), apenas 70 ficaram por satisfazer.

 

Já no setor da construção civil, entre 2021 e os meses já decorridos do ano em curso, das 1.147 ofertas de emprego registadas no CQE, apenas 13% não foram satisfeitas, ou seja, as empresas não contrataram os candidatos pré-selecionados para estas ofertas porque não identificaram nos candidatos pré-selecionados os requisitos de formação e/ou experiência pretendidos.

 

“Registando-se mais açorianos integrados no mercado de trabalho e menos desempregados, a conciliação entre os requisitos das empresas para o recrutamento e o perfil dos desempregados não é tão imediata, explica Maria João Carreiro, frisando que “a reposta a estes desempregados passa pela reconversão profissional para as áreas e setores com necessidades de recrutamento”.

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