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Ano letivo 2022/2023 nas escolas profissionais arranca com mais formandos

Ano letivo 2022/2023 nas escolas profissionais arranca com mais formandos
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A Secretária Regional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego, Maria João Carreiro, adiantou hoje que estão a iniciar o seu percurso nas escolas profissionais da região um total de 791 formandos, mais 71 do que no ano passado, integrados num total de 38 novos cursos profissionais, mais dois do que no ano letivo 2021/2022.

 

Segundo a governante, “estes números são encorajadores”, na medida em que refletem uma “tendência de renovação do interesse dos jovens por esta via de ensino, que importa manter e maximizar, não só com o empenho e investimento do Governo Regional mas também com o esforço das escolas profissionais, no sentido de tornar a sua oferta formativa atrativa, ajustada aos interesses dos jovens e às necessidades do mercado”.

 

Maria João Carreiro falava durante uma visita à Escola Profissional da Ribeira Grande, em São Miguel, que este ano letivo de 2022/2023 aumentou o número de novos cursos de dois para três, num total de quatro novas turmas de 1.º ano e de 101 novos alunos.

 

“Num quadro de redução generalizada do número de alunos, no ensino regular e no ensino profissional, também por questões associadas à baixa natalidade na região, o crescimento em cursos e em número de formandos nesta escola é bem demonstrativa do empenho, comum a outras escolas na região, para atrair e formar jovens”, assinalou.

 

A acompanhar “esta tendência crescente” está, também, o número de formandos que ingressam este ano nos cursos profissionais de nível IV nas áreas do turismo, hotelaria e restauração, “passando de 99 formandos no ano passado para 129 este ano”, frisou.

 

“O desafio, agora, que não é exclusivo do Governo Regional, é manter o interesse destes jovens nos cursos que escolheram e pensar em formas de captar o interesse de outros jovens para que considerem o Ensino Profissional como uma opção para prosseguir os seus estudos numa via profissionalizante, isto é, que forma para empregar”, desafiou.

 

Face à fragilidade financeira de algumas escolas profissionais, acentuadas neste período de transição entre quadros comunitários, ou seja, até à entrada em vigor do PO 2030, Maria João Carreiro adiantou que o Governo Regional “está a delinear, junto de algumas entidades bancárias, um novo modelo de financiamento, através do qual os encargos decorrentes deste financiamento possam ser suportados pelo Governo dos Açores”.

 

“Este modelo de financiamento, para vigorar até à entrada do novo quadro comunitário, deverá ser apresentado ainda no mês de outubro. Estamos a procurar a melhor solução para que as escolas profissionais que tenham necessidades mais imediatas de liquidez possam financiar-se e, deste modo, prosseguir com a sua atividade formativa”, explicou.

 

Maria João Carreiro reiterou que “as escolas profissionais são parceiras estratégicas para formar, qualificar e capacitar os açorianos para o mercado de trabalho”, razão pela qual o Executivo regional está a apoiar financeiramente estas escolas através de contratos-programa celebrados já este ano no montante global de cerca de um milhão de euros.

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